A caligrafia japonesa pode ser dividida em três grupos ou ramos ou estilos:
- Impressão formalizada estilo "paralelo" (kaisho);
- O semi-cursivo estilo fluído (gyosho);
- e o cursivo estilo de escrita do capim [grama] (sosho)
Estes estilos têm paralelo com o modo como praticamos Aikidô. Começando de uma posição estática e articulando cada passo, progredindo para movimentos mais econômicos quando o oponente nos ataca e liderando para um estilo livre, fluindo ki e, muitas vezes, sem a necessidade de contato forte.
Os melhores calígrafos foram mestres ou pelo menos praticaram todos os estilos. Você não pode pular fases por gostos pessoais ou dificuldades de momento. Antes de você partir para movimentos livres, é preciso entender todas as suas partes.
As artes de Ki-Aikidô, vistas por um observador externo, são fluídas e claramente obedecem uma forma determinada. Poderíamos defini-la como sendo gyosho. Porém, dentro de cada arte, cada momento tem seu estilo próprio. Se quebrarmos a arte, de forma didática, temos os momentos kaisho, gyosho e sosho.
Para a boa compreensão de cada arte é interessante que o praticante seja capaz de ler cada um dos momentos e, deste modo, estabecer a dinâmica correta enquanto obedece os 5 princípios de Ki-Aikidô.
Para exemplificar, podemos usar uma tpécnica básica como katatedori ikkyo tenkan. Após a pegada do parceiro e a entrada de tenkan, os pés são colocados em paralelo (kaisho) e os braços erguidos (banzai). Neste momento o nage aguarda que o parceiro esteja na posição correta para continuar a execução da técnica.
Observando com atenção, nos primeiros anos de treinamento, kaisho é uma constante. Ao treinar taiki 1, preste atençaõ quando ocorre e descubra o time correto para posicionar-se em kaisho para liderar o companheiro da melhor maneira.
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