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Hoje é dia dos professores no Brasil e comecei pensando que, no nosso Instituto, usamos sempre esta função com a tradução japonesa: Sensei. Fazer traduções de línguas que não tem a mesma base pode causar severos ruídos de tradução – copo meio vazio – ou servir para que possamos alçar voos metafóricos que sirvam a nossa filosofia de vida – copo meio cheio, quase transbordando.
A palavra “Sensei” costuma ser traduzida, pegando literalmente o que cada ideograma significa, por “aquele que nasceu antes” – sen é antes, sei é vida. Se a gente seguir este sentido, ficaria estabelecido que a verdade e o conhecimento só chegam com a idade e que os mais velhos sempre têm razão, não importa o quê.
Olhando de primeira, pode parecer um pensamento correto e respeitoso aos mais velhos. Nada contra isso. Mas tenho traduzido de modo diferente.
Acredito que que pessoas que prestem atenção a sua vida anterior, ao que veio antes em suas vidas, e se proponha a ensinar os outros na esperança que os ensinados não cometam os mesmos erros é um “sensei”. Eu olho o meu próprio antes, uso das minhas vitórias e derrotas, para que você possa aprender e seguir mais longe.
Por essa tradução podemos permitir que crianças sejam nossos “senseis”, adolescentes sejam “senseis”, pessoas mais velhas sejam “senseis”, porque agora não é pela quantidade de vida: é pelo ímpeto de honestamente querer ajudar.
Espero que todes tenham mestres em suas vidas que tenham feito diferença e que você esteja exercitando o seu lado sensei com frequência. Uma vida em que se tem empatia pelos outros a ponto de querer ensinar é uma vida que vale a pena.
Andrei Moscheto
Coordenador do Instituto Shukikan
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