Gerenciamento de emoções é uma das demandas encontradas em muitos dojôs. Pessoas passando por um momento difícil ou em tratamentos receberam a dica: vai lá, lutar, quem sabe assim passe essas emoções que você tá sentindo. Normalmente não é o sentimento que passa, é o seu bem estar que aumenta. Aí a raiva passa a acontecer com uma pessoa que está vivendo melhor e esta pessoa, sim, consegue lidar melhor com isso tudo. Então, de maneira filosófica (LEMBRE: se você busca auxílio em questões mentais procure uma profissional da área e não uma postagem de rede social), conversemos aqui sobre esse sentimento tão potente e nocivo, que pode atrapalhar a nossa vida. A primeira coisa a se lembrar é: sim, você tem raiva. Em diferentes níveis todas as pessoas têm. Fingir que ela não está lá é tentar manter um dique de água com palitinhos de sorvete até que ela estoure quando você menos espera - e, muitas vezes, desproporcionalmente com pessoas muito próximas de você. Saber que esta emoção estar lá e reconhecer que você precisa lidar com ela é um primeiro passo importante. O que se segue é uma jornada de autoconhecimento em que você busca compreender se a raiva é pela situação em si ou se ela é uma resposta automática sua. Ter raiva ao presenciar injustiça social é compreensível e pode até auxiliar uma ação de mudança positiva. Ter raiva ao cometer um equívoco num hobby pode ser apenas uma mania de lidar assim com os seus sentimentos. Jornadas de autoconhecimento não são fáceis. Encarar de onde vem a raiva e outras coisas que jogamos para baixo do tapete abrem perguntas profundas sobre quem somos, como chegamos aqui, quem estou imitando e como posso lidar melhor com esse e outros sentimentos. Faça essa busca de maneira carinhosa consigo mesmo, saindo da vertente "sou culpado por fazer isto e aquilo", e buscando uma vida plena para você e as pessoas ao seu redor. O aspecto que esperamos que o Shukikan colabore, tanto em raiva como em outras emoções, é prover uma melhora do seu bem estar geral em corpo e mente, com caminhos claros e reproduzíveis que possam ser feitos constantemente com e sem o nosso auxílio. Andrei Moscheto 3° Dan de Ki Aikido (SEM FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA) Foto de Andrea Piacquadio no site Pexels
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